Uma questão no mínimo
intrigante, não?
Antes de tudo, entenda que mover-se não é o mesmo que locomover-se, andar, caminhar. A locomoção é resultado da ação de mover o corpo inteiro, por meios próprios, de um ambiente para outro, e não apenas uma parte do corpo (movimento). É avançar em um espaço, mudar sua localização. Membros, barbatanas e asas, cílios e flagelos, além de outras projeções corporais, como observadas em amebas, são adaptações essenciais para que a locomoção do ser vivo seja possível.
Antes de tudo, entenda que mover-se não é o mesmo que locomover-se, andar, caminhar. A locomoção é resultado da ação de mover o corpo inteiro, por meios próprios, de um ambiente para outro, e não apenas uma parte do corpo (movimento). É avançar em um espaço, mudar sua localização. Membros, barbatanas e asas, cílios e flagelos, além de outras projeções corporais, como observadas em amebas, são adaptações essenciais para que a locomoção do ser vivo seja possível.
Entretanto, as plantas são
capazes de mudar a sua localização, como se tivessem caminhado. Porém essa
“façanha” não é voluntária. Elas são carregadas. O vento, a água e o deslocamento de terra são capazes de deslocar os corpos vegetais de um ponto para o outro. Os deslizamentos de terra frequentemente movem os arbustos e outras pequenas árvores, entretanto esse processo pode ser bem lento. Na água, podemos observar aguapés (Eichhornia crassipes) boiando, se movendo de um lado para o outro com a ajuda das correntezas. A “barba-de-velho” (Tillandsia usneoides), uma espécie de arbusto, comumente é carregada pelo vento, terminando presa e vivendo nas copas das árvores. Outro arbusto sem raízes fixas, o Cycloloma platyphyllum, todos conhecem, é sempre visto nos filmes de bang-bang do velho oeste norte-americano. Ele forma um emaranhado de galhos, como uma bola de pêlos, que sai literalmente “rolando” pelas ruas, de um lado para o outro, entre cowboys e xerifes, carregado pelo vento.
“façanha” não é voluntária. Elas são carregadas. O vento, a água e o deslocamento de terra são capazes de deslocar os corpos vegetais de um ponto para o outro. Os deslizamentos de terra frequentemente movem os arbustos e outras pequenas árvores, entretanto esse processo pode ser bem lento. Na água, podemos observar aguapés (Eichhornia crassipes) boiando, se movendo de um lado para o outro com a ajuda das correntezas. A “barba-de-velho” (Tillandsia usneoides), uma espécie de arbusto, comumente é carregada pelo vento, terminando presa e vivendo nas copas das árvores. Outro arbusto sem raízes fixas, o Cycloloma platyphyllum, todos conhecem, é sempre visto nos filmes de bang-bang do velho oeste norte-americano. Ele forma um emaranhado de galhos, como uma bola de pêlos, que sai literalmente “rolando” pelas ruas, de um lado para o outro, entre cowboys e xerifes, carregado pelo vento.
De fato, as plantas não se locomovem, pois nelas, não observamos nenhuma daquelas adaptações para
este fim. Porém, são capazes de mover partes de seu corpo para realizar alguma
tarefa em seu benefício. Nos mares, as algas podem ser estimuladas a elevar seus
galhos para a parte mais superficial, com o propósito de absorver mais
luminosidade. O famoso girassol move a sua região florida em direção ao sol -
na verdade o propósito é do galho que sustenta a flor - garantindo energia
constante para o seu corpo vegetal. Ao ser tocada, a Mimosa pudica, mais
conhecida como “dormideira”, une
suas pequeninas folhas para se proteger contra predadores, como as formigas e
outros insetos.
Mas e as plantas carnívoras saem
para jantar fora?
Definitivamente não! Pois assim
como os outros vegetais, as plantas carnívoras apenas
movimentam parte de seu corpo, neste caso, as folhas modificadas para capturar suas presas –
insetos e outros artrópodes – necessários por não existir outra forma de conseguir
os nutrientes oriundos destes seres.
Vale ressaltar que por mais
que as plantas não tenham a capacidade de se locomover, isso não a faz menos
importante na natureza, muito pelo contrário! Elas desenvolveram mecanismos muito
especializados, que não limitam a sua capacidade de vida, de adaptação, de proteção
e, muito menos, de reprodução. Sem contar a fotossíntese, caráter exclusivamente
vegetal, base fundamental que sustenta a cadeia alimentar e, que por intermédio
dela, nos mantêm vivos. Devemos às plantas as nossas vidas!
Fontes: ANDA, Mundo Estranho, Dicas de Ciências, Jardim de Flores.
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