Estudos recentes apontam que
os homens pensam em sexo 18 vezes por dia, enquanto as mulheres apenas 10. Até
que a diferença não é tão grande, porém no dia-dia parece que elas não dão
tanta importância assim ao sexo.
Existem coisas que estimulam o
sexo em ambos, mas o fato é que o homem parece está sempre fisiologicamente
preparado. Uma das explicações é a diferença entre a libido masculina e feminina,
entretanto os hormônios variam não só entre os sexos, mas de pessoa para pessoa.
Questões culturais podem também contribuir para explicar essa variante.
Os diferentes hormônios
sexuais são os principais responsáveis pela diferença no apetite sexual entre
os
sexos. Os níveis de testosterona, por exemplo, se mantêm constantes no sexo masculino durante muitos anos, e só vão diminuindo com o aparecimento dos primeiros sinais da andropausa – geralmente a partir dos 40 anos de idade. Desse modo, o apetite sexual se mantém nos homens, e mesmo na velhice, pois a redução de testosterona ocorre de maneira lenta e gradativa. Já a variação hormonal nas mulheres é bem expressiva e ocorre durante todo o mês. Ela apresenta oscilações hormonais por todo o ciclo menstrual, sem contar que são basicamente três tipos de hormônios relacionados com o interesse sexual. Na ovulação, por exemplo, o nível de estrógeno chega ao seu auge, enquanto na menstruação, período seguinte onde ocorre o sangramento, há uma queda brusca desse hormônio. Assim, o apetite feminino se faz mais presente quando a mulher está ovulando – pois o intuito da natureza é de estimular a reprodução. Em contrapartida, logo que o óvulo é liberado, o estrógeno será reduzido, mas o progesterona e o testosterona ainda estimularão o ato sexual para que agora ocorra a fecundação. A vida do óvulo é limitada, e senão fecundado será descartado junto com a mucosa uterina, que foi preparada para uma possível gravidez – menstruação. Com o sangramento, os níveis hormonais são rapidamente reduzidos, e consequentemente o apetite sexual diminui.
sexos. Os níveis de testosterona, por exemplo, se mantêm constantes no sexo masculino durante muitos anos, e só vão diminuindo com o aparecimento dos primeiros sinais da andropausa – geralmente a partir dos 40 anos de idade. Desse modo, o apetite sexual se mantém nos homens, e mesmo na velhice, pois a redução de testosterona ocorre de maneira lenta e gradativa. Já a variação hormonal nas mulheres é bem expressiva e ocorre durante todo o mês. Ela apresenta oscilações hormonais por todo o ciclo menstrual, sem contar que são basicamente três tipos de hormônios relacionados com o interesse sexual. Na ovulação, por exemplo, o nível de estrógeno chega ao seu auge, enquanto na menstruação, período seguinte onde ocorre o sangramento, há uma queda brusca desse hormônio. Assim, o apetite feminino se faz mais presente quando a mulher está ovulando – pois o intuito da natureza é de estimular a reprodução. Em contrapartida, logo que o óvulo é liberado, o estrógeno será reduzido, mas o progesterona e o testosterona ainda estimularão o ato sexual para que agora ocorra a fecundação. A vida do óvulo é limitada, e senão fecundado será descartado junto com a mucosa uterina, que foi preparada para uma possível gravidez – menstruação. Com o sangramento, os níveis hormonais são rapidamente reduzidos, e consequentemente o apetite sexual diminui.
A menopausa, assim como a andropausa,
interfere no apetite sexual, entretanto a queda nas taxas hormonais femininas
acontece de forma rápida, bem expressiva, reduzindo a vontade de
transar em mulheres que já passaram dos 50 anos de idade. Nessa idade, muitas
delas decidem procurar um tratamento de reposição, que melhora não só a questão
sexual como também a qualidade de vida como um todo. Muitos métodos
contraceptivos, como os anticoncepcionais que reduzem os níveis de estrógeno,
também comprometem o desejo sexual feminino.
Estudos comprovam que as
oscilações hormonais femininas podem afetar até o cérebro, onde áreas ligadas à
realidade, valores, importâncias, amores e, claro, desejo são desestabilizadas.
Uma área cerebral, denominada de Werneck,
é duas vezes maior nas mulheres, e é responsável pela linguagem, expressão de
sentimentos, incluindo o amor. Por isso homens são mais visuais,
enquanto mulheres, mais sinestésicas, pensam no conjunto e não apenas no
que veem. Para a mulher sentir desejo sexual não basta apenas que seus hormônios
estejam em dia, mas que a relação com o seu parceiro também esteja satisfatória.
Entre tantos conceitos
biológicos, a questão cultural também tem culpa no que diz respeito ao apetite
sexual. O homem é criado desde a infância como o macho da espécie, e
ensinado sobre a importância de transar, e de preferência várias vezes, e
muitas das vezes com mulheres diferentes. Ele carrega nas costas o estereótipo
de caçador, onde uma mulher conquistada é encarada como um troféu. Ele
deve apresentar-se sempre como um garanhão conquistador, o macho! Biologicamente
falando, a mulher libera 1 único gameta (óvulo) por mês, enquanto o homem,
milhões de espermatozoides por dia. Para a natureza, o macho foi criado para sair
por aí fecundando todas as fêmeas que encontrar, para garantir a continuidade
da espécie.
A iniciativa masculina, mesmo quando não se está muito afim de sexo, faz com que ele não fique em paz senão cumprir com a “obrigação”. Essa atitude gera disputa entre os amigos, onde o macho que faz sempre e em maior quantidade é o melhor! Consequentemente, homens são muito mais confortáveis em assumir o pensamento em sexo, enquanto as mulheres se preocupam com o que irão pensar dela. Então, na verdade, elas podem até pensar em sexo mais do que imaginamos, porém se preocupam demais com os outros e assim agem menos. E se eles são criados para atacar, então elas para serem atacadas, pois para transar não basta ter iniciativa, mas também em estar disposto.
A iniciativa masculina, mesmo quando não se está muito afim de sexo, faz com que ele não fique em paz senão cumprir com a “obrigação”. Essa atitude gera disputa entre os amigos, onde o macho que faz sempre e em maior quantidade é o melhor! Consequentemente, homens são muito mais confortáveis em assumir o pensamento em sexo, enquanto as mulheres se preocupam com o que irão pensar dela. Então, na verdade, elas podem até pensar em sexo mais do que imaginamos, porém se preocupam demais com os outros e assim agem menos. E se eles são criados para atacar, então elas para serem atacadas, pois para transar não basta ter iniciativa, mas também em estar disposto.
Os constantes estímulos
sexuais masculinos resultam em um índice de satisfação sexual bem maior do que
reclamado pelas mulheres, inclusive problemas sexuais são menos comuns nos
homens. Em contrapartida, outros problemas de relacionamento afetivo,
aqueles não diretamente ligados ao sexo, são muito mais frequentes em homens.
Sem generalizar, um exemplo disso está em o homem achar que não pode ser amigo
de uma mulher sem pensar em fazer sexo com ela. Muitos acreditam que o bem-estar
significa comer, dormir e transar. Eles devem saber que a
mulher quando não está afim, é normal, e não porque o sexo é ruim.
Mas a vontade em excessivo, quando atrapalha a vida (trabalho, estudos,
social...), deve ser encarada como um problema e deve ser tratado.
Sexo é ótimo! Faz bem à pele,
ao corpo e, claro, à alma. Quando é bem feito, carinhoso, qual mulher não
gostaria a todo o momento possível? Cabe ao parceiro descobrir o que mais estimula
o outro, seus desejos, e mais ainda conhecer suas preocupações, quais
são os problemas que interferem no apetite sexual. Muitas das vezes dez minutos
de conversa pode levar em melhorias sexuais e perdurar por todo o
relacionamento.
“O sexo permite que o homem sinta sua necessidade de amor, e, enquanto
recebe amor, ajuda a mulher a sentir fome de sexo” (John Gray).
Libido: Desejo sexual; energia psíquica que, segundo Freud, provém do instinto
sexual e determina toda a conduta de vida;
Menopausa: cessação definitiva
da menstruação; queda significativa das taxas hormonais femininas;
Andropausa: redução gradativa das taxas hormonais de testosterona;
Testosterona: hormônio responsável
pelo desenvolvimento de caracteres masculinos;
Estrógeno: hormônio responsável
pelo desenvolvimento de caracteres femininos;
Progesterona: hormônio progestacional, que prepara o útero para uma possível gravidez.
Fontes: Portal Terra-Vila Mulher, OGlobo-Ciência, MinhaVida, Bolsade Mulher, MaisSaúde, Zero-Hora, Testosterona, DonaGiraffa, RelaxMental, HypeScience.
A vida é isso
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