O peixe Linguado, ordem Pleuronectiformes, tem o
corpo com um formato curioso. Os seus olhos têm uma aparência um tanto bizarra:
ambos estão posicionados em um dos lados da cabeça, geralmente, o esquerdo.
O Linguado (foto) nasce como um peixe comum, um olho de cada lado da cabeça. Logo, a larva sofre uma espécie de metamorfose, deslocando um deles para o outro lado. Paralelamente, o peixe também segue virando o corpo, e passa a nadar de lado. A parte de baixo do peixe, de cor clara, na verdade, foi o lado direito ou esquerdo do animal, enquanto a parte de cima, geralmente de tom castanho-escura, a lateral oposta.
O Linguado (foto) nasce como um peixe comum, um olho de cada lado da cabeça. Logo, a larva sofre uma espécie de metamorfose, deslocando um deles para o outro lado. Paralelamente, o peixe também segue virando o corpo, e passa a nadar de lado. A parte de baixo do peixe, de cor clara, na verdade, foi o lado direito ou esquerdo do animal, enquanto a parte de cima, geralmente de tom castanho-escura, a lateral oposta.
MAS POR QUE TANTAS MODIFICAÇÕES?
O olhar “estranho” do Linguado se dá pelo grau de
desenvolvimento da glândula tireoide, que motiva o deslocamento dos olhos. É a
mesma condição que determina se uma pessoa será destra ou canhota. Já o corpo
virado de lado pode ser uma vantagem evolutiva. O Linguado garante proteção dos seus predadores camuflando-se no seu
habitat (ambiente onde vive). Com o corpo achatado e de coloração semelhante ao
ambiente, o peixe mantém-se no fundo do mar, sendo facilmente confundido com
ele, fica praticamente imperceptível a sua presença. O mais incrível ainda, é
que a larva pode tornar-se transparente, evitando ser atacada (foto).
Teorias acerca da morfologia do Linguado são alvos de pesquisas na biologia do desenvolvimento animal. Acredita-se que uma única mutação genética poderia ter alterado drasticamente o posicionamento dos olhos no peixe. Entretanto, outros acreditam que essa condição, assim como em muitas outras evoluções animais, ocorreu de forma gradual. Essa conclusão é reforçada mediante ao achado fóssil descoberto em 2008, por Matt Friedman (Universidade de Chigaco, EUA). O artefato, batizado de Amphistium, seria o ancestral do Linguado, pois apresentava os olhos em lados opostos da cabeça, porém um deles assimetricamente posicionado, diferente do outro, que parecia ter se deslocado.
Teorias acerca da morfologia do Linguado são alvos de pesquisas na biologia do desenvolvimento animal. Acredita-se que uma única mutação genética poderia ter alterado drasticamente o posicionamento dos olhos no peixe. Entretanto, outros acreditam que essa condição, assim como em muitas outras evoluções animais, ocorreu de forma gradual. Essa conclusão é reforçada mediante ao achado fóssil descoberto em 2008, por Matt Friedman (Universidade de Chigaco, EUA). O artefato, batizado de Amphistium, seria o ancestral do Linguado, pois apresentava os olhos em lados opostos da cabeça, porém um deles assimetricamente posicionado, diferente do outro, que parecia ter se deslocado.
Diante de tantas especulações,
vale ressaltar que o Linguado,
apesar de sua excêntrica aparência, vive sem limitações de sobrevivência. Ele
está adaptado às condições impostas pelo seu ambiente, e exerce papel
importante para o equilíbrio ecológico do seu meio aquático.
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