POR QUE BOCEJAR?

Clique para visualizar imagemO bocejo é uma ação involuntária, onde abrimos a boca e respiramos bem fundo. Quando é muito profundo, parece sentirmos algo saindo pela boca afora.

Dentre as várias hipóteses do porquê do bocejo, o desequilíbrio na relação entre oxigênio e dióxido de carbono (CO2) pode ser uma delas.

No bocejo, permitimos maior inalação de ar quando abrimos a boca. Se repetimos muitas vezes, necessitamos de um ambiente mais ventilado, ou até mesmo de praticar exercícios. Isso mesmo, os exercícios aumentam a circulação sanguínea e, consequentemente, a de oxigênio. Pois é, na falta dessa prática, o bocejo dá o primeiro passo, pois aumentará o ritmo do batimento cardíaco, oxigenando melhor o corpo, mantendo o bom estado do organismo.

Em grupo, percebemos que bocejamos mais, pois quanto mais pessoas, mas elimina-se CO2. Até mesmo
em dupla, principalmente quando a sua companhia fala sem parar. Ela acaba por absorver mais oxigênio e sobrando quase nada para você. Além de eliminar maiores quantidades de CO2. Daí, logo vem o bocejo.

Essa tese pode completar outra, talvez a mais conhecida, a de bocejar significa sonolência, tédio... Bocejando, liberamos a dormência do corpo, é como um preparo para o consumo repentino de mais oxigênio. O tédio, a tensão e a fadiga também mostram essa necessidade, pois é como se o corpo “avisasse” que precisa de mais oxigenação por perceber que não estamos em nossas camas, devidamente relaxados, prontos para descansar. Assistindo a uma aula chata, o corpo entra em estado de relaxamento, não precisa de muito oxigênio. Entretanto quando o professor aumenta o tom de voz, por exemplo, despertamos e logo “abrimos o bocão”. O corpo “acorda” e percebe que precisa aumentar rapidamente o fluxo de oxigênio.


Clique para visualizar imagemO bocejo é contagioso. Quando vemos ou ouvimos alguém bocejar ou lemos algo a respeito, provavelmente logo “abriremos o bocão” (Aaargh...). Isso embasa outra teoria, a de que o bocejo pode ser uma forma de comunicação usada pelos nossos ancestrais primitivos. Essa “careta” seria usada para alertar ao colega a necessidade de atenção a mudanças no ambiente, como a presença de um predador. Bocejando de volta, o amigo confirmava o recebimento da mensagem.

Pesquisas mostram, que ainda na barriga da mãe, os fetos de apenas 11 semanas já bocejam. Outros animais, como cães, gatos e até peixes também são contagiados por esse reflexo.

Uma vez iniciado, é quase impossível interromper o bocejo. Podemos até fechar a boca, mas os músculos acionados continuarão se contraindo. Beber algo ou chamuscar água fria no rosto podem ajudar a reduzir a quantidade de bocejos. Mas não há nada melhor do que pela manhã “abrir aquele bocão” para despertar e acordar de verdade!


Fontes: Terra Notícias, Mundo Estranho, Insoonia.

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