O nosso corpo é dotado de inúmeras
estratégias para evitar invasores (infecção), preservando a nossa saúde. A pele,
por exemplo, forma uma espécie de “capa” que protege os órgãos internos. Bactérias,
fungos e vírus são exemplos comuns de intrusos.
Quando as variadas “barreiras”
são insuficientes para conter uma infecção, o Sistema Imune (Imunológico ou Imunitário) entra em ação com o
objetivo de expulsar o invasor. Os Linfócitos
se encarregam de identificar e comunicar a invasão aos demais Leucócitos que formam o sistema, mobilizando
todos ao combate. Os Fagócitos logo
se manifestam, aprisionando e destruindo o intruso, além de limpar
a “bagunça”
deixada pelo combate. É como se o Linfócito fosse um policial quando identifica um crime, usa o rádio chamando reforços para a prisão dos criminosos; enquanto o Fagócito, o “delegado”, se encarrega da prisão.
deixada pelo combate. É como se o Linfócito fosse um policial quando identifica um crime, usa o rádio chamando reforços para a prisão dos criminosos; enquanto o Fagócito, o “delegado”, se encarrega da prisão.
A alarmante periculosidade do vírus
HIV (inglês: Vírus da Imunodeficiência Humana) é resultado do tipo de célula
por ele atacada, a do Sistema Imune,
principalmente aquelas responsáveis pelo reconhecimento e comunicação
das infecções, os Linfócitos. A infecção
compromete definitivamente o funcionamento do sistema de defesa, pois a células
atacadas são destruídas, reduzindo o seu número. Consequentemente, a
infecção de outros Linfócitos
seguirá com mais força e rapidez. Com a imunidade comprometida, doenças
consideradas de pouca importância, como uma gripe, podem se tornar verdadeiras
ameaças à saúde, podendo levar a graves complicações. São chamadas doenças oportunistas, e o doente diagnosticado portador da AIDS (inglês: Síndrome na Imunodeficiência Adquirida). Quanto mais infecções,
maiores serão as complicações na saúde, pois as células “combatentes” agora são
poucas e têm de se distribuir, constantemente sendo remanejadas para outros
locais infectados. Enquanto isso, o vírus HIV
continua se multiplicando, aumentando o grau de infecção, comprometendo ainda
mais o Sistema Imune, deixando o corpo cada vez mais sem defesas.
O vírus HIV até hoje tem sido um grande desafio. Ainda sem vacinas desenvolvidas,
esse grande vilão nos aterroriza por nada menos que três décadas. Ele já levou
à morte quase 25 milhões de pessoas em todo o mundo, e vem contaminando
anualmente quase 3 milhões, mais ou menos 8 mil pessoas por dia, e, de acordo
com a OMS-2008, cerca de 33 milhões são portadoras do vírus.
Diferente do que ocorria no
passado, hoje, o portador da AIDS
pode prolongar a sua vida e com muito mais qualidade. Complexos de drogas são desenvolvidos
para o combate em vários estágios do ciclo de vida do vírus HIV. Alguns medicamentos interferem na
reprodução e na multiplicação do vírus, enquanto outros bloqueiam a produção de
cópias das células infectadas. Existem também os que complicam a penetração do vírus
na célula e outros a inserção de seu código genético no DNA humano. Entretanto o
uso desses medicamentos ainda está longe de ser o “salvador”. Efeitos colaterais
são bem expressivos, e nenhuma das drogas tem a capacidade de eliminar a
infecção pelo HIV. Pode-se levar uma
vida até mesmo assintomática, sem doenças oportunistas. Mas ainda não há uma definição
do tempo de eficácia do tratamento, pois o início do uso desses medicamentos se
deu em 1994. O que se pode afirmar é que não há nada tão eficaz como a prevenção,
portanto mudanças de atitudes são importantes para se evitar a infecção.
Fontes: UOL-Saúde, Roche Farmacêutica, Portal ACT, Portal CAICC, Portal Brasil
Fontes: UOL-Saúde, Roche Farmacêutica, Portal ACT, Portal CAICC, Portal Brasil
ÉBOLA - Essa é a pior doença do Mundo, exceto pela baixa contaminação e raridade de Casos.
ResponderExcluirInicialmente o vírus se multiplica nas células do fígado, baço, pulmão e tecido linfático, causando danos significativos e hemorragias. Os primeiros sintomas são: febre alta e repentina; dores musculares; dor de cabeça; conjuntivite (inflamação nos olhos), que neste caso resulta em cegueira; dor de garganta e fraqueza. Após alguns dias, surgem vômitos e diarréia (acompanhados ou não de sangue), erupções na pele, redução das funções do fígado e dos rins, pertubações cerebrais e alteração de comportamento. O estágio final da doença é percebido pelas intensas hemorragias internas e externas que não cessam porque o sangue não coagula. As fezes são geralmente pretas por causa de hemorragias gastrointestinais. Podem ocorrer sangramentos no nariz, ânus, boca, olhos, e em todos os orifícios da pele. A morte surge de uma a duas semanas após o inicio dos sintomas (ou até um mês após a infecção inicial). O vírus destrói o cérebro e a vítima geralmente tem convulsões epilépticas no estágio final da doença.
Este vírus é temido pelos humanos não apenas pela rapidez da evolução da doença, mas também pelo sofrimento do doente. Na maioria dos casos: a superfície da língua se desfaz; o revestimento da traquéia e da garganta se desmancha; hemorragias ocorrem no coração; o fígado inchado apodrece e se desfaz, assim como a medula; os rins deixam de funcionar fazendo com que a urina se misture com o sangue; a pessoa chega até a vomitar pedaços do intestino com sangue.
Muito boa a sua observação. Sabemos que nada é construído sozinho, muito menos, mantido sem ajuda!
ResponderExcluirSobre o artigo, é justo se ater que a questão de ser o “pior” deve-se ao grau de possibilidade de combate à doença, pelas chances de cura, e não só pelo “estrago” que a infecção pode gerar. Letalidade X Agressividade da doença. Depende do ponto de vista de cada um, é claro!
Como o vírus HIV ataca justamente os linfócitos, uma das principais células “combatentes”, podemos observar menos possibilidades de cura do hospedeiro. Por isso há necessidade do uso de drogas para compensar o déficit na defesa.
Sem força de combate a luta pode se dá por perdida.
Att,
Biologia Paralela.