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O PORQUÊ DAS CÂIMBRAS

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Muitos atletas, como jogadores de futebol e nadadores, sofrem com este momento. A Câimbra é uma reação súbita, acontece de repente, trata-se da contração involuntária do músculo, seu enrijecimento. Apesar da curta duração, quase sempre é dolorosa e intensa. Geralmente ocorre após a prática de uma atividade física.

Sabemos que a má circulação, que dificulta a irrigação dos membros, gera câimbras quando a musculatura é solicitada. Aquela dormência quando acordamos e sentimos o braço formigar, pode ser por ter dormido em cima dele, impedindo a circulação. Logo, uma rápida massagem resolve o problema. No frio, os músculos ficam mais tensos, rígidos, contraídos, isso também compromete a circulação sanguínea.

OK, MAS QUAL A BASE DA CAUSA PARA A OCORRÊNCIA DAS CÂIMBRAS?


Nosso corpo necessita de energia para a execução de todas as tarefas de manutenção da vida. Caminhar, alimentar-se. Ações como correr e nadar exigem um pouco mais do nosso organismo. Nesse caso, as reservas devem ser suficientes para suprir a demanda pelo esforço.

A base energética preferencial do nosso organismo é o açúcar Glicose. Através da energia dos seus componentes garantimos a força necessária para a execução de qualquer atividade. Entretanto, para o uso desse potencial, antes é necessário transformá-lo, desmembrá-lo em partículas menores, formando a essência energética chamada de ATP (Adenosina Trifosfato).

Trocando em miúdos, aquela fatia de pão que ingerimos não é a energia propriamente dita que necessitamos para viver. Ela precisa ser degradada, digerida. Mas para isso é necessário combustível. O Oxigênio é excelente (Glicólise Aeróbica).

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Em muitos casos, quando a demanda energética é elevada, a reserva de oxigênio pode tornar-se escassa, mesmo havendo glicose em abundância. Observando um atleta da natação, as fortes braçadas e pernadas executadas na água necessitam de grande carga de energia. Entretanto, a capacidade pulmonar em capturar oxigênio (Inspiração) pode não ser o suficiente para oxigenar todo o corpo. Muitas vezes, os nadadores, na ânsia de garantir o 1º lugar na competição, se arriscam quando reduzem ou não completam o ato de retirar a cabeça da água para respirar, o que diminui significativamente os níveis de oxigênio disponível. Diante disso, sabendo que o gás é importante no processo energético, o corpo se adapta a fim de garantir energia utilizando outro meio, a Glicólise Anaeróbica (sem o uso de oxigênio).

A glicólise anaeróbica, também conhecida por Fermentação, apesar de ser o meio mais rápido de obtenção de energia, não é uma via isenta de malefícios, exceto quando usada por muitas espécies de Bactérias (Por Que Respiramos?). A sua utilização gera um resíduo, o Ácido Láctico - a substância tóxica responsável pelas câimbras. Esse ácido, quando em níveis elevados, compromete a atividade neuromuscular, aquela responsável pela contração do músculo, que nos permite levantar o braço, erguer o corpo, caminhar etc. As braçadas e pernadas do nadador tornam-se impossíveis de serem executadas. A dor, muitas vezes insuportáveis, decorre da elevação da acidez do órgão, que estimula as fibras musculares mais lentas, resultando em sensações do tipo “queimação”.

Enfim, todo ser vivo apresenta mecanismos de sobrevivência. O corpo é altamente adaptável para garantir bom desempenho, e tudo depende de energia disponível. A câimbra nada mais é do que consequência da adaptação do organismo para a obtenção de energia quando a oxigenação está comprometida. É possível entender o que é menos pior entre a dor (fato momentânea) e a morte do indivíduo (fato permanente). Assim, aos olhos da Natureza, a câimbra torna-se menos cruel se comparada à morte do organismo por escassez de alimento, pois a sobrevivência sempre fala mais alto.

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