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JÁ TEMOS PROVAS DA IMORTALIDADE?

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As células quando jovens, quando ainda o ser vivo é um embrião na barriga da mãe, até então são indiferentes, não tem um “destino traçado”. Posteriormente passam por um processo de diferenciação celular para formar tecidos e órgãos, como o fígado, a pele, os ossos. Na mitose essas primeiras células, agora com “destino certo”, se multiplicam para concluírem a formação do ser vivo.

Saibamos que a velhice se dá por consecutivos erros na duplicação das células, levando a doenças próprias da idade. Para muitos seres vivos, o período reprodutivo é o momento máximo da vida. Machos de inúmeras espécies, principalmente de invertebrados, morrem logo após o acasalamento. Entretanto, para uma espécie de água-viva (foto), esse período, muito pelo contrário, reflete 
em juventude instantânea ou transcendência à morte.


A “fonte da juventude”, a imortalidade, é condição comum a uma espécie de água-viva originária do Caribe. A Turritopsis nutricula (assista ao vídeo) é uma espécie muito pequena, mede cerca de 5mm, e utiliza a transdiferenciação celular como técnica para voltar a ser jovem e mais saudável. Essa incrível façanha se resume em percorrer o trajeto inverso daquele processo de diferenciação celular.

Logo após o período de reprodução dessa água-viva adulta, as células que a compõem passam por um processo natural de transgressão da diferenciação celular. Trocando em miúdos, as células já maduras, aquelas que cumprem o seu destino, regridem ao estágio de sem “destino certo”, partindo para outro propósito. Seus destinos são redefinidos. É como se a água-viva tivesse sido “abençoada” com uma segunda chance para viver. As células regridem à condição daquelas quando eram jovens, ainda embrionárias, sem destino.

O mais surpreendente, se é que pode haver algo ainda mais fascinante, é que esse processo de “rejuvenescimento” pode se repetir indefinidamente, tornando essa espécie de água-viva o único animal biologicamente imortal.

Outro conceito, baseado nessa transcendência à morte, é observado nas bactérias, que comumente se reproduz de forma assexuada através de um processo denominado bipartição ou cissiparidade (esquema). Nesse caso a partir de uma bactéria se originam duas exatamente iguais. São as células-filhas.

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A imortalidade, no caso das bactérias, é embasada no fato de que a progenitora deixa de ser “mãe” e passa a ser uma das duas “filhas” após o processo reprodutivo. Parece loucura, mas é natural entre as bactérias. Passam a ser cópias rejuvenescidas. Inclusive suas estruturas danificadas, observadas antes da reprodução, também serão divididas entre as células-filhas, e assim diluídas perdem o efeito maléfico. Portanto, além de jovens, mais saudáveis estarão.

5 comentários:

Jussara disse...

Como pode seres não simples ter essa capacidade surpreendente? Talvez seja por isso, pela simplicidade...

Biologia Paralela disse...

Justamente, Jussara! Um dos motivos que propicia essa "façanha" é a simplicidade dos organismos.
Abraço.

Anônimo disse...

Que frase mais bonita moça.
:')

Anônimo disse...

Ótima matéria! Um dos poucos sites que se acha informação tão detalhada assim, principalmente da Turritopsis nutricula.
Vou começar a acompanhar o blog, sou novo aqui, e gostei bastante!
Continue por favor! Haha
Forte abraço e ótimo trabalho
:')

Unknown disse...

Matéria incrível parabéns

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