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Ôo, LINGUADO! POR QUE DE LADO?

Clique para visualizarO peixe Linguado, ordem Pleuronectiformes, tem o corpo com um formato curioso. Os seus olhos têm uma aparência um tanto bizarra: ambos estão posicionados em um dos lados da cabeça, geralmente, o esquerdo.

O Linguado (foto) nasce como um peixe comum, um olho de cada lado da cabeça. Logo, a larva sofre uma espécie de metamorfose, deslocando um deles para o outro lado. Paralelamente, o peixe também segue virando o corpo, e passa a nadar de lado. A parte de baixo do peixe, de cor clara, na verdade, foi o lado direito ou esquerdo do animal, enquanto a parte de cima, geralmente de tom castanho-escura, a lateral oposta.


Clique para visualizarInúmeras são as peculiaridades morfológicas do Linguado. Sua boca parece deformada, pois, diferente das demais espécies de peixe, abre-se para as laterais (foto). Entretanto, não é um defeito. Na verdade, ela ainda encontra-se na posição original, pois só o corpo virou-se para o lado, mas não a boca. Percebe-se que as nadadeiras laterais, na verdade foram dorsais e ventrais (nas costas e na barriga), além de outra, localizada em cima do corpo, mas que, outrora, foi lateral - quando o peixe ainda era um embrião.

MAS POR QUE TANTAS MODIFICAÇÕES?

Clique para visualizarO olhar “estranho” do Linguado se dá pelo grau de desenvolvimento da glândula tireoide, que motiva o deslocamento dos olhos. É a mesma condição que determina se uma pessoa será destra ou canhota. Já o corpo virado de lado pode ser uma vantagem evolutiva. O Linguado garante proteção dos seus predadores camuflando-se no seu habitat (ambiente onde vive). Com o corpo achatado e de coloração semelhante ao ambiente, o peixe mantém-se no fundo do mar, sendo facilmente confundido com ele, fica praticamente imperceptível a sua presença. O mais incrível ainda, é que a larva pode tornar-se transparente, evitando ser atacada (foto).
 
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Teorias acerca da morfologia do Linguado são alvos de pesquisas na biologia do desenvolvimento animal. Acredita-se que uma única mutação genética poderia ter alterado drasticamente o posicionamento dos olhos no peixe. Entretanto, outros acreditam que essa condição, assim como em muitas outras evoluções animais, ocorreu de forma gradual. Essa conclusão é reforçada mediante ao achado fóssil descoberto em 2008, por Matt Friedman (Universidade de Chigaco, EUA). O artefato, batizado de Amphistium, seria o ancestral do Linguado, pois apresentava os olhos em lados opostos da cabeça, porém um deles assimetricamente posicionado, diferente do outro, que parecia ter se deslocado.

Diante de tantas especulações, vale ressaltar que o Linguado, apesar de sua excêntrica aparência, vive sem limitações de sobrevivência. Ele está adaptado às condições impostas pelo seu ambiente, e exerce papel importante para o equilíbrio ecológico do seu meio aquático.

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